sábado, 15 de dezembro de 2007

Bahia, terra da felicidade...

Chegamos a Salvador um pouco temerosos. É que nós havíamos sido informados de um horário para nosso vôo para Salvador e o pessoal do SESC Maceió, de outro, diferente. E se não houvesse ninguém no aeroporto de Salvador para nos buscar? Afinal, não seria a primeira vez, e hoje é sábado, e não tínhamos o telefone de contato de ninguém... Mas que nada, ao desembarcarmos já estava lá a Lucinha do SESC com seu Angelo, o motorista. Tudo estaria perfeito, se não fosse por um pequeno detalhe: quando fomos pegar as malas na esteira nos demos conta de que, de tão cansados que estávamos, havíamos esquecido os pés da espineta no hotel de Maceió! Sim, a espineta havia ficado no guarda volumes de Salvador, dentro do case, e estava à nossa espera. Mas quando tínhamos tido todo o quiprocó na Gol, seus pés, que “andam” num estojo separado, já haviam sido embarcados... E como em Maceió não usamos o instrumento, acabamos apagando da memória o estojo com os pés e com a minha estante!
Quando nos tocamos da bobeada que demos, caímos numa gargalhada incontrolável. Parece até que estamos pulverizando a coitadinha da espineta pelo Brasil todo: pés em Maceió, tampa em Palmas...
Bem, mas vamos ter que arranjar alguma mesa para servir de suporte, e descolar algum amigo músico que tenha estante para nos emprestar. Não é tão sério. Para quem já enfrentou o público sem espineta alguma, uma espineta manca já é um progresso! Só que parece uma daquelas pragas bíblicas: "Nunca terás um instrumento inteiro para servir-te, para que a soberba não se instale em vosso coração"!
Lucinha nos levou para um restaurante oriental delicioso (acho que se chama Tempura) e depois de um almoço nota dez fomos ao SESC, nos encontrar com a Ana, gerente de lá. No caminho, a Lucinha nos deu uma pasta toda organizada, com itinerários dentro do estado, nomes e telefones dos hotéis em que vamos ficar, agenda cultural de Salvador, e até mesmo sugestões de restaurantes na cidade! Nos mostrou também o belíssimo programa feito pelo SESC da Bahia para os nossos recitais, com textos sobre cada peça, currículos nossos, uma coisa organizada e de bom gosto.
Como se não bastasse, o Hotel em que nos hospedaram é um primor: uma casa antiga toda reformada, mas mantendo suas características originais, o Hotel Catharina Paraguaçu parece uma daquelas pousadas européias charmosíssimas que a gente vê nas revistas de decoração ou de viagem, e que costumam estar sempre longe do alcance de meros mortais.



Meu quarto não é lindo?

Cada quarto diferente do outro, flores para todos os lados, chão de ladrilho hidráulico (Jaqueline, Mariana, vocês iam adorar!!!!!!), varandinhas dando para o jardim, colchas de crochê, tudo muito personalizado, com jeito de casa, e não de cadeia de hoteis. Mas ao mesmo tempo o ar condicionado é eficiente e silencioso, o banheiro é ótimo, o quarto tem cama de casal, TV a cabo, frigo-bar... Delícia! Ainda por cima é bem localizado, no bairro de Rio Vermelho, pertinho da praia, de uma praça linda, numa rua cheia de restaurantes...

6 comentários:

Matilda Penna disse...

Já em Salvador?
Sejam benvindos, :).

laura r. disse...

Obrigada, Matilda. Por enquanto é só uma noite. Infelizmente. Hoje mesmo vamos para Feira de Santana, e depois para Vitória da Conquista. Tem mais uma cidade, mas não me lembro o nome, depois eu digo... Mas dia 19 a gente volta, porque é quando a gente toca aqui. Quarta feira, se não me engano. Você vem?

Anônimo disse...

Que bom, Matilda, voce vai ver o RE-TOQUES!
Muito bom voces estarem num lugar gostoso e aconchegante depois de tantas coisas, digamos: um pouco tumultuadas...
Aproveitem!

Anônimo disse...

Se eu ia gostar, eu ia adorar esse hotel! Olha esse chão, as portas, os móveis! Colcha de crochê na cama, eu adoro. Realmente nem parece hotel, parece uma casa grande bem antiga, muito aconchegante mesmo. Também gosto de lugares assim, detesto essas decorações impessoais, que parecem tiradas de revistas, frias sem nenhuma alma.
Com tanto ladrilho hidráulico, vou dar um jeito de ter pelo menos um cômodo na minha casa nova em Paraty, revestido com ele, senão vou ficar frustrada.

Tira foto da Matilda, pra gente conhecer ela.

Anônimo disse...

Hahahhahahahhahahahhahahahha!! Praga Biblica foi ótimo!!! Hhahahahhah!! Muita história, muita história para contar. Dava para encenar no Natal para os parentes, daria um teatrinho ótimo e muito engraçado! Coitada da espineta gente, coitada, toda capenga! Hhahahhahahahha!

Matilda Penna disse...

Vou sim, Laura, :).
Mas sem fotinhas, viu Jaqueline Martins, :). E o Catarina Paraguaçu é uma pousada linda, é num casarão antigo, conserva o jeito de casa.