sábado, 1 de dezembro de 2007

O Concerto no Recife


Na Oficina do sabor, Sula e os dois Marios com o Serginho

A platéia era pequena, mas muito atenta e calorosa. Porém o principal diferencial da noite foi a presença do Serginho, um dos compositores do nosso programa, que veio para cá só para nos assistir, e para finalmente conferir a própria obra, “Dores”, que ele ainda não tinha ouvido! Foi muito emocionante tocar com nosso amigo na platéia, e muito gostoso poder botar os papos em dia. Depois do concerto fomos – Sula e Mario, Mário e Noely, Sérgio e eu – jantar em Olinda, num restaurante maravilhoso chamado Oficina do sabor. O Mário havia insistido: impossível vir a Pernambuco e não conhecer Olinda. Como não teremos outra chance, vamos de noite, mesmo. Claro que topei, na hora.E foi uma decisão acertadíssima.
Comemos Lagostim ao coco na moranga, e de sobremesa, uma Cartola.... (vocês todos sabem o que é isso, não sabem?).
Na saída nos separamos, já que de qualquer maneira nem caberíamos todos no mesmo táxi. Serginho e eu resolvemos vir andando pelas ruas durante um tempo, para poder apreciar um pouco a beleza da cidade. O Mário estava coberto de razão! Olinda é tudo! Cheia de casas antigas, lindas, pequenos ateliês de arte ou artesanato, restaurantes charmosos, gente na rua se divertindo, dançando e cantando. Um alegria só. Meu coração se aquece quando, à meia-noite, ando por uma cidade e ela está cheia de amigos conversando na calçada, gente tomando uma cerveja, músicos animando o ambiente. Delícia total. Mas aí começou a cair uma chuva fininha, e nós não víamos nem sinal de táxi por perto. Decidimos então pedir informações a um casal que estava justamente entrando no carro, e que parecia ser da terra.
-- Onde podemos arranjar uma condução, à 1:00 da manhã?
-- Para onde vocês estão indo?
-- Para Boa Viagem (para quem não conhece, Boa Viagem é em Recife – outra cidade!). -- Bem, a gente dá uma carona para vocês até lá embaixo, onde é mais fácil pegar condução.
-- Legal!
Papo vai, papo vem, a moça pergunta:
-- Vocês não estavam no SESC?
-- Ahã.
-- Peraí, vocês não eram os músicos?
-- Pois!
-- Pronto, nós vimos o seu concerto e adoramos!
Resultado: Fábio e Elaine, 1/5 da nossa platéia, nos trouxeram até o hotel! Não é incrível? A coincidência de pedirmos informações, em outra cidade e várias horas depois, justamente a pessoas que nos assistiram...parece até planejado, não é?

3 comentários:

Anônimo disse...

Cara, que sorte na carona! É uma coincidência realmente incrível que vocês iriam pedir informação justo pra platéia do concerto em outra cidade!
E que ótimo que o Serginho foi assistí-los! Encontrar os amigos no meio da viagem deve ser tipo um oásis no deserto!
Beijo grande

Sergio Roberto de Oliveira disse...

Laura, foi ó máximo mesmo!!!!
Te ver (e a turma toda...), o concerto, o jantar, passear por Olinda, a carona.
Como compositor, afirmo que fiquei satisfeitíssimo com a sua (do re-toques) interpretação da música. Como amigo (e eu sou amigo 90% do tempo, e compositor nos outros 10%...rsrs), achei o máximo poder ir te encontrar em outra cidade! Um beijo, já cheio de saudades!!!

Anônimo disse...

é... viu como é bom ser conhecida? mas dizem que quem tem padrinho não morre pagão e voces fizeram na música os seus bons conhecimentos para ganhar uma carona boa na hora certa... viu só, que bom!!!!!
A carona caiu do céu ou veio acompanhada da música que voces apresentaram, tão boa, que voces mereceram isto!