quarta-feira, 28 de novembro de 2007
É bonito demais!
Pessoal, novamente, preciso pedir desculpas pela qualidade das fotos. É que na Igreja é proibido usar flash. Aliás, é proibido fotografar, em geral. Mas a gente pediu com jeitinho... só que, sem flash, sem tripé, e tirando as fotos rapidinho, antes que alguém visse, claro que não dá muito certo. Mas vou postar ainda assim, porque é tudo tão espetacular que nem fotos ruins conseguem estragar o clima....
Centro Cultural São Francisco: um deslumbre!
A Noely e o Mario se encantam...
O nosso concerto foi no Centro Cultural São Francisco, um convento antiqüíssimo convertido em Centro Cultural. A Igreja é simplesmente estonteante! Acho que poucas vezes na vida vi uma igreja tão bonita. E a gente, do resto do Brasil, nem sabe que existe uma coisa tão linda aqui em João Pessoa!
Desde as 19:30 todos os lugares já estavam tomados. Também, pudera! O pessoal do SESC fez uma divulgação ótima. Saíram artigos grandes em dois jornais da cidade, e como já contei, o Alex Márcio, assessor de imprensa do SESC local, me levou para a rádio de manhã. Assim, mesmo com a forte concorrência da Sinfônica, nosso público já estava garantido.
Apesar de um pouco inquieta (havia muitos adolescentes!) a platéia adorou o concerto, e fomos muito aplaudidos. Não há nada como tocar num lugar maravilhoso, com divulgação boa, tendo passado o dia num hotel confortável, com incursões deliciosas a uma praia paradisíaca....
Mas a gente rala, também...
De manhã, fui dar uma entrevista para a Rádio Tabajara (o nome é esse mesmo!). Fui, assim mesmo no singular. Sula e Mário, aproveitando a visita de seus consortes, resolveram delegar a tarefa para mim. E o Helder achou que eu podia segurar as pontas... e foi descansar!
O programa era o do radialista Bosco de Melo. Bem informado a respeito de música, ele fez muitas perguntas pertinentes e interessantes. Conhecia Osvaldo Lacerda, Guerra-Peixe e Marcus Ferrer, sabia o que era um cravo e até comentou que a combinação de flautas doces com flauta transversal era "pouco habitual". Legal, né?
Mas apesar da boa divulgaçao, soubemos que hoje haverá um concerto comemorativo da sinfônica local, que vai nos roubar uma boa parte do público. Sniff!
Ô vidinha marromeno...
Quem me conhece vai estranhar tantas fotos de praia, areia, orla, coqueiro...
Mas é que o programa aqui é esse mesmo: praia e mais praia. E a praia é diferente, por incrível que pareça (sempre achei todas as praias iguais). Primeiro, porque a água é morninha, morninha. Nada daquele choque térmico que tanta gente adora. Depois porque a água é limpa. Limpa, mesmo. E também porque aqui não tem pedras, cacos de vidro, pedaços de madeira cheios de farpas. Na verdade, nem muitas conchas têm, de modo que pode-se andar pela beira d`água sem olhar para baixo e os pés saem incólumes da experiência...
terça-feira, 27 de novembro de 2007
João Pessoa
Sula e Mário estão felizes. O Mario (da Sula) e a Noely (do Mário) vieram se encontrar com a gente, para passar alguns dias acompanhando, ao vivo e a cores, as nossas peripécias.E por sorte o hotel aqui (Victory) é legal, com quartos amplos e confortáveis, e - o que é melhor - bem na frente da praia.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Um dia de lazer
Ontem, depois do concerto, saí com uma turma muito simpática que incluia a Veronica e sua amiga Erica, as flautistas Solange e Luciana, uma amiga da Luciana que - pasmem - conheci por acaso em Vitória, o Marcos Ximenes (um fabricante de flautas que mora aqui, enfim, amigos e amigos de amigos. Fomos a um restaurante charmoso, com clima de safari africano, e tomei uns coqueteis de frutas, daqueles com rodela de abacaxi e guarda-chuvinha de papel de arroz para enfeitar... Me senti paparicadíssima!
Hoje de manhã o Heriberto apareceu no Hotel com um disco dele (com sua Marimbanda)e várias partituras de autores locais para me presentear, e me levou para dar uma volta pelo centro da cidade. Vimos o Mercado Central(uma mega construção cheia de lojinhas de artesanato, coisa meio Bagdá) e o Mercado antigo (numa prisão reformada, muito legal), o passeio público... No almoço, matei as saudades da minha bebida favorita, a cajuína. Depois do almoço, foi a vez da Luciana fazer as honras da casa. Me levou para passear na orla, onde tomamos um sorvete divino (Renata: Tapioca com café! Mariana: na Sorveteria 50 Sabores, na praia do Mucuripe).Depois ainda conhecemos o Centro de Cultura Dragão do Mar, um lugar bem transadinho, com salas de exposição, cinema, cafés, barzinhos chiques...
Que folga, meus céus! Agora estou no hotel, esperando a visita do Marcos, que vai trazer umas flautas que ele fez para eu experimentar.
Tudo isso porque o concerto que tocaríamos hoje, em Juazeiro, foi cancelado. Por alguma razão não conseguiram reservar as passagens de avião necessárias... daí que tivemos um "day off". Mário e Sula foram para a praia, Helder foi bater perna. E eu me rodeei de amigos, que não sou boba e andava meio carente.
PS: aquela lá de cima, de braços abertos, é a Luciana...
domingo, 25 de novembro de 2007
sábado, 24 de novembro de 2007
É noite, e Fortaleza ferve....
Só ontem, já dentro do avião, é que me dei conta de que estaríamos em Fortaleza hoje de manhã. As cidades se sucedem com tal rapidez que a gente acaba se perdendo na lista. Acontece que em Fortaleza tenho duas pessoas queridas. A Tatá, melhor amiga da Júlia, e a Verônica, minha amiga de longa data, colega de universidade, parceira musical durante longos anos, mãe do meu afilhado Bruno, daquelas amigas queridas que mesmo estando longe, mesmo a gente não se escrevendo e não se telefonando, a gente sabe que quando se encontrar, vai pegar a maizade do mesmo ponto em que deixou. E a burra aqui esqueceu de trazer os telefones de ambas! Ainda bem que a Júlia me salvou!
A Tatá não está passando bem, infelizmente, assim nem sei se vou vê-la desta vez. Mas a Verônica veio me pegar e me levou para um lindo passeio a beira-mar, onde há uma animada feira de artesanato. Batemos perna um bom tempo (comprei umas bobagens lindas!) e depois nos sentamos numa sorveteria para comer salada de frutas com sorvete (antes que a Renata pergunte: 3 bolas, uma de cajá, outra de cupuaçú e a terceira de .... brownie!).
Ficamos horas pondo o papo em dia e vendo as pessoas passarem. Uma confusão alegre e divertida.
Gostei tanto! Eu amo cidades que têm vida noturna. Não a vida noturna tipo NY, das boates e restaurantes caros, que só os ricos podem frequentar. Mas esta vida noturna democrática, de ruas fervilhando, gente jogando xadrez no meio do caos, grupinhos com violão e caixinha de fósforo. Delícia!
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