quinta-feira, 15 de novembro de 2007

No ar, nos sentimos nas nuvens


O Comandante Clóvis e a Chefe de cabine Jéssica

Vocês acham possível tocar um concerto às 20hs, voltar para o hotel correndo, arrumar as malas, zunir para o aeroporto, enfrentar fila de check-in, esperar horas até embarcar no avião, viajar durante horas, chegar naquela maravilha que é o aeroporto de Brasília, esperar mais algumas horas para fazer a conexão, pegar outro vôo lotado até Macapá, chegar às 14hs depois de passar a noite espremido numa cadeira de avião, sem jantar, café da manhã ou almoço, tendo comido só o sanduíche de praxe da TAM, e finalmente chegar a seu destino sem estar totalmente irritado? Pois milagres acontecem!
E o responsável por tal milagre foi o Comandante Clóvis, da TAM (vôo 3444) que é tão simpático, tão bem humorado, tão espirituoso, que contamina sua equipe e até os passageiros. Ao invés de repetir maquinalmente aquela lenga-lenga decorada que a gente sempre ouve pelos alto-falantes, o Comandante Clóvis conversa com os passageiros como se fossem seus amigos de longa data, e cria um clima descontraído durante o trajeto inteiro. A gente acaba esquecendo o sanduíche ridículo, as poltronas apertadas, a horda de bárbaros (traduzindo: um grupo de pagode que viajou no mesmo vôo!), os atrasos e filas intermináveis.
Enquanto aguardávamos no solo, durante a escala em Belém, ele ainda foi um anfitrião gentil, mostrando a cabine de comando, batendo papo com todos, recebendo os passageiros à entrada do avião! A chefe de cabine, Jéssica , e o comissário Aníbal , igualmente simpáticos, faziam de tudo para tentar fazer do vôo um prazer. Mas o fato é que toda a tripulação merece aplausos. E por último: pela primeira vez, em muitas viagens aéreas, as línguas estrangeiras soavam como línguas, mesmo, e não arremedos. O Comandante Clóvis fala inglês muito bem, o alemão do Comissário Aníbal é impecável (constatado pela Sula, que é expert no assunto) e seu espanhol é ótimo, também.
Aqui o nome desta turma do bem (espero não ter esquecido ninguém e ter acertado os nomes. A minha memória já não é mais grande coisa...): Comandante Clóvis, co-piloto José Anibal Franchi, chefe de cabine Jéssica Cipriani, aeromoças Cíntia Acosta e Carla Vieira, e Comissário Aníbal Couto.
Para mim, primeira classe é isso aí...



O co-piloto José

7 comentários:

Anônimo disse...

Grupo de pagode?? Deus me defenda!!! Esse pessoal, pensa que está eternamente num boteco, tomando umas biritas. Imagine um clima de boteco dentro de um avião?
Mas ainda bem que a viagem foi aliviada, por um pessoal super de bem com vida. Boa viagem gente!

laura r. disse...

Jaqueline, você não tem idéia da boçalidade do grupo. Um horror!!!!

Cora disse...

Aposto que esses voadores bacanas são Família Varig... Conheci alguns comandantes assim na extinta companhia querida do meu coração.

Anônimo disse...

Cada post que eu leio, me convenço mais que essa viagem dá um livro maravilhoso, comtodo tipo de situação. Já andei imaginando essa história até numa série, e fico rindo sozinha.

Anônimo disse...

Caramba, fui olhar no mapa, não teria mais lógica ir de Porto Velho para Manaus e de lá para Macapá? Não tem vôos para Manaus? Tem que ir para Brasília???
Nossa... pagode no avião é demais... ainda bem que a tripulação é nota dez ou até nota mil, para compensar o desgosto do grupo de pagode!!! ai... minha nossa senhora dos anzóis carapuça...

laura r. disse...

Layla, claro que teria. Mas às vêzes esse nosso itinerário não tem a menor lógica. Depende de cada SESC individual. A gente foi de Lajeado para Roraima, de lá para o Rio! E também tem o problema da famosa malha aeroviária brasileira. Todos os voos fazem escala em SP ou Brasília. Já passamos por Brasília sei lá quantas vêzes!
Cora, pelo menos no caso do Aníbal, vc acertou. A Sula conversou com ele, e ele comentou que era da Varig, antes de ir para a TAM. Sorte da TAM....

Anônimo disse...

Eu ia fazer o mesmo comentário da Cora. Com certeza, a escola do Comandante do seu vôo foi a VARIG (a velha, não a que está agora com a Gol)