Damage Control
Primeiramente, gostaria de deixar claro (caso já não esteja) que o blog é escrito e assinado por mim, Laura, e portanto reflete as minhas opiniões, e não necessariamente as do resto do grupo. Em segundo, gostaria de pedir desculpas à Rosana, do SESC, pela impressão errônea que o meu post anterior causou, ao contar a história da nossa chegada a Boa Vista só até o nosso check-in no hotel. Ficou parecendo que houve descaso do SESC com o grupo, o que não aconteceu. Eis o resto do relato, que deixa isto mais claro, e servirá, espero, para desfazer o mal-entendido.
Deixa eu pegar do ponto em que parei:
Pouco depois de chegarmos ao Hotel Norte Shopping, a Rosana nos ligou, preocupada. Por causa dos atrasos do nosso vôo, ela foi ao aeroporto à tarde, mas à noite acabou se desencontrando do Re-Toques, e chegou no aeroporto alguns minutos apenas depois de termos saído de lá. Azar puro! Por sorte a gente achou o hotel direitinho e tudo se ajeitou a contento.
De manhã a Rosana veio nos pegar e nos levou para conhecermos umas lojas de artesanato legais, e para dar uma volta no centro da cidade, que me lembrou um pouco de Goiânia, com suas ruas planejadas e largas. Mas Boa Vista é mais horizontal, felizmente ainda livre dos arranha-céus, e bem espalhada. Antes do almoço fomos todos à rádio local, para uma entrevista com Consuelo Miranda, uma radialista ótima, articulada, inteligente, de fala fluente e macia, que fez uma entrevista leve e gostosa, coisa rara mesmo em cidades maiores.
O almoço, peixe, é claro, foi no restaurante Ver o Rio, que fica – é óbvio – na margem do rio, com uma vista agradável para a água.
Antes do concerto, um susto: a estante da espineta, bastante frágil, havia quebrado durante o vôo. Ainda bem que a Lizaura, do SESC, se encarregou de consertar a ripinha de madeira, para que a Sula pudesse apoiar as partituras. Mas a partir de agora, achamos mais prudente levarmos a estante na bagagem de mão!
O concerto foi no próprio SESC, que tem um auditório bastante amplo e com ar condicionado, condição sine qua non numa cidade quente como Boa Vista. Antes de tocarmos, demos uma entrevista para a TV local, que fazia a cobertura do evento. E o recital foi precedido por uma apresentação da Orquestra Infanto-Juvenil do SESC, o que garantiu uma platéia bastante jovem!
Depois do concerto, fomos comer um sanduíche e tomar um suco num barzinho ao ar livre, bem simpático e arejado. E em seguida rumamos para o aeroporto, para mais uma etapa da viagem. Uff!
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3 comentários:
Olá, antes de mais nada quero parabenizá-los pela apresentação no SESC-Roraima, e para benizar esta brilhante iniciativa do SESC, pois faz mais pela cultura em Roraima que os próprios órgãos governamentais.
Gostaria de aqui sugerir que além de manter o belo repertório apresentado vocês colocassem mais um pouco de músicas populares, com arranjos tão interessantes como o apresentado em Casinha pequenina. Entendo que esta atitude aproximaria mais um pouco o público popular, claro sem perder a qualidade do maravilhoso trabalho de vocês.
Parabéns, senti-me muito bem, sem contar que descobri quem foi o Bruno Kiffer(?), que dá nome ao teatro que frequentei algunas vezes em Porto Alegre.
Felicidades e muito sucesso.
Roteiro barra-pesada, puxa vida. Mas vocês vão sair doutores em Brasil dessa jornada. Beijos!
que viagens boas... assim voces vão do Chuí ao Oiapoque... desbravando este Brasilzão!!!
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