Não, gentis leitores(as), o concerto em Lajeado não foi o desastre que meu post lacônico deu a entender. Teve até pontos positivos, como a presença de um público pequeno mas interessado (a maioria da terceira idade) e uma entrevista para o jornal O Informativo do Vale com o simpático e eficiente Marcio Souza (conferir o resultado no post abaixo!). É que eu estava cansada demais para entrar em detalhes. Mas basicamente a Jaqueline acertou. O Hotel era inviável. Quando a gente viaja direto assim, precisa poder descansar nas poucas horas de que dispõe para tal. E como carregamos malas pesadas (são meses na estrada!) não dá para ficar em hotel sem elevador. Este não apenas não tinha elevador, mas sua escada era grande e mal planejada, impossível de subir e descer carregando a tralha. Daí que a gente teve que ficar acampada na portaria, e descendo e subindo a cada vez que precisava de algo que estava na mala. Um horror! Para piorar, o hotel fica numa avenida movimentada e barulhenta. A Sula então, coitada, foi premiada com um quarto que dava para a frente do hotel, onde estava estacionado um carro com as portas abertas e som a todo o volume. Pode? O almoço também não foi nenhuma Brastemp, e porque a divulgação foi parca e o concerto logo depois de um feriado, a sala estava semi-cheia, apenas, o que dá um certo desânimo.
Mas não postei mais também por mero cansaço: de lá fomos direto (às 11 da noite) para Porto Alegre, e depois de um descanso de poucas horas em POA, tivemos que rumar para o aeroporto (às 4hs da manhã) para pegarmos um avião para Boavista. Amanhã conto o que aconteceu, de lá até agora!
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2 comentários:
Quisera eu não ter acertado. Até agora penso que, existe muita gente equivocada em relação a promoção de um evento. Esses hotéis são imperdoáveis, a divulgação, nem se fala. Em alguns lugares chegou a ser falta de respeito e desinteresse total. Em certos lugares, faltou o mínimo de hospitalidade, e o descaso de pessoas, que não tinham a menor noção da importância desse projeto. Ainda bem que houve pessoas maravilhosas e lugares maravilhosos, senão seria muitíssimo desanimador. Mas não desanimem, eu penso que quando temos algo bom para dar, devemos fazer como diz a canção: Levantar sacudir a poeira e dar a volta por cima. Sigam em frente!
No final das contas, creio que os bons concertos deram, tanto quantitativamente quanto qualitativamete de 10 a 0 nos ruins. Os ruins ficam assim como aquelas escoras de livros, segurando os bons concertos para re-leitura posterior.
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