Dica do Blog: Um amor de cidade

Entre Criciúma e Tubarão há uma cidadezinha que cai de charme. Gravatal parece um pouco aquelas cidades da Califórnia, perto de S. Francisco. O centro é constituído por basicamente uma única rua, toda arborizada e cheia de flores. De cada lado, galerias simpáticas, repletas de lojinhas interessantes e baratas. Um comércio realmente bacana.

Só foi pena que chegamos já na hora de fechar, quase não conseguimos ver nada. Ainda assim, na meia hora de que dispunhamos, fizemos algumas ótimas compras. Helder adquiriu um belo moleton verde oliva. Mário adicionou à sua bagagem 3 camisetas charmosas e 3 mandalas de vidro colorido, eu comprei uma camiseta de manga comprida (R$20,00) e um jogging para a mami (R$39). Sula arranjou um excelente presente de dia das crianças para os netos (não vou dizer o que é, para não estragar a surpresa!). Uma das poucas lojas que ainda estavam abertas chama-se Caleidoscópio, éuma mistura de antiquário com loja de utilidades e vende de tudo um pouco: rádios e liquidificadores antigos, CDs de boa música brasileira, mantas coloridas, artesanato local, incenso, móbiles, caixinhas (Helder comprou uma, bicolor, linda!), até mesmo um harmonio antigo que a Sula tocou por um bom tempo. E o dono, S. Geraldo é muito gentil (e aprecia músicos. Fez abatimentos para todos).
A cidade tem dois super hotéis com piscinas gigantescas, termais, e parques enormes. As casas da região são bonitas e amplas, com telhados elaborados.

Aliás, os telhados daqui são notáveis. Mesmo as casas mais pobres semre têm telhado. Não são como aquelas, tão comuns no Rio e em SP, que só têm uma lage reta, desgraciosa. Até uma casinha de madeira, com um telhado bem feitinho já fica mais simpática. Nivaldo me explicou que isso acontece porque por aqui existem muitas fábricas de telhas e cerâmica, materias que portanto são acessíveis a todos.