quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Homenageando o Gobbo: What a Flop! (o H é mudo.... e o telefone também).


O mercado de Florianópolis, clicado pela Sula...

Nesta viagem já ficamos em hotéis de todos os tipos -- simples, sofisticados, feios e bonitos. Alguns eram francamente decadentes, como o de Lages. Outros, simplesmente ruinzinhos de nascença, mesmo, como o de Laguna. Mas em termos de custo/benefício péssimo, nenhum até agora supera o FLOPH (Florianópolis Palace Hotel). Todo metido a besta, coitado, mas mal dimensionado e desconfortavel a mais não poder. Nos elevadores, minúsculos, não cabia mais do que um hóspede com suas malas, por viagem. O que não seria tão mau, se não demorassem horas para descer e subir. O banheiro, igualmente pequeno demais, ainda por cima ostentava (no quarto da Sula) uma delicada fonte... aos pés da pia, o que deixava o chão constantemente alagado. Mas não pensem que só a Sula sofreu! Como grupo unido que somos, fomos agraciados com democráticas chateações. O quarto do Mário dava para uma área interna, para a qual estavam virados todos os motores dos aparelhos de ar condicionado e das máquinas necessárias ao (mau) funcionamento do Hotel. O barulho era insuportável. Já o fundo musical do meu quarto era mais sutil, mas não menos irritante: o tlic-tloc causado pelo gotejar do ar-condicionado do quarto acima batendo na folha de flandres que protegia meu ar-condicionado. E para não sair do tema: o aparelho de refrigeração do quarto do Helder só funcionava no modo aquecer! Logo o dele, justamente o mais calorento dentre nós!
Na mesa do computador, nada de luz. Para dizer a verdade, o quarto inteiro era banhado por suave penumbra que teria estragado meus olhos, se por acaso eles já não fossem mesmo uma porcaria! No meu quarto, havia ainda um telefone sem fio. Não, senhores, não me refiro a moderna tecnologia wireless, mas sim a um aparelho-com-fio... sem o fio, se é que me fiz entender.Assim quando meus colegas me ligavam para almoçar ou jantar, não recebiam resposta e me julgavam desinteressada no programa. E como é que demorei para perceber isso? Bem, é que na penumbra, fica difícil....
A má iluminação talvez seja intencional, para que os hóspedes não vejam certas coisas. À noite, Mário encontrou uma barata tranquilamente passeando por sua necessaire. Argh... desnecessário! Ah, e ainda nem chegamos ao café da manhã. Vocês ainda aguentam? Pois no café da manhã faltavam mesas, cadeiras... e café! A garrafa térmica era micro e não dava vazão à demanda. Para ser sincera, nada dava vazão à demanda, havia fila para tudo, desde o leite até as frutas. assim, para desestimular o consumo, a melancia vinha podre...
Mas o pior crime fica por último. Sabe quanto eles cobravam de taxa para uso do WI-FI?
R$24,00!!!!!! Ainda bem que a placa Vivo-Zap, emprestada pela Corita, nos permitiu dar uma solene banana para esses caras de pau!
Bem, se vierem para Florianópolis, estejam avisados....

15 comentários:

Anônimo disse...

Que horror...
:-(

Anônimo disse...

Laura, não fica triste não.Pelo teu relato posso bem imaginar, pois me vi de novo numa fria que eu e Mário passamos na cidade de... Inesquecível experiência.Beijos.

Unknown disse...

Bem, ao menos nós, espectadores, nos divertimos muito. No ínterim vocês já chegaram em Curitiba e espero que estejam melhor hospedados. Confesso que esta viagem de hoje foi um pouco cansativa. O blog da Laura é tão informativo e espontaneo que estou realmente virtualmente viajando junto. Vamos lá para mais esta etapa. Acho que vou gostar da viagem pelo Paraná.

Anônimo disse...

Pera lá!!!! Quem arruma essas hospedagens para vcs? Fizeram as reservas com antecedência, ou vcs chegam nas cidades e procuram lugar para se hospedar? Esse hotel é o fim da picada!!! Deus me livre, um horror!!!

Anônimo disse...

Bom, pelo menos rendeu umas boas risadas, pois eu estou aqui, rolando de rir. Sorry, não é rir da desgraça alheia não, mas você sabe transformar um limão numa estória muito divertida!

Anônimo disse...

Nossa, quanto mau-humor para descrever nosso hotel. Desculpe se não atendemos ao seu nível de tolerância.

Desculpe.

Anônimo disse...

O tal hotel deve ser bem ruinzinho mesmo, tanto que seu "defensor" sequer saiu do anonimato.

Anônimo disse...

Eu admito que num hotel possa, ocorrer um vazamento, o ar refrigerado quebre. Agora, barata, n�o d�.
� melhor que o An�nimo, ao inv�s de achar que a Laura tem "mau-humor", deve lembrar-se que o cliente tem sempre raz�o.

laura r. disse...

Jaqueline, as reservas são todas feitas com antecedência. Creio que muitos fatores contam, na hora de se escolher o hotel. Algumas cidades realmente não oferecem escolha. No caso do Hotel do Anônimo, o erro do pessoal que escolheu o hotel é bem compreensível. O FLOPH aparenta ser bom, até tem uma carinha luxuosa. O que me incomoda é exatamente o descompasso entre a realidade e a aparência.O próprio recado do "defensor" mostra bem o que está errado. Nenhum pedido de desculpas!Nenhuma vontade de meljorar os serviços! E a culpa não é dos rapazes da recepção, que eram simpáticos. É evidentemente uma questão de gerência. Quanto ao mau humor, nem merece resposta.Finalmente, o depoimento teve o aprove-se de meus companheiros de tournée. Vai ver, somos todos estressados....

laura r. disse...

Opa! Melhorar....

Anônimo disse...

eu,Sula Kossatz,venho engrossar as fileiras dos comentarios feitos pela minha companheira de viagem . Antes de mais nada,nenhuma palavra foi inventada,nenhum fato foi fruto da imaginação dela.Somos todos, sem exceção,isentos de frescuras ou caprichos.O que é o pior de tudo ,nessa novela,é que o pessoal do Floph desconhece o Beabá do bom atendimento:o cliente tem sempre razão.Mesmo que os comentários feitos sobre o hotel fossem fruto de uma crise de mau humor,caberia a eles uma dose cavalar de jogo de cintura para não perder o cliente.

laura r. disse...

Ah, e nós nem mencionamos as toalhas, feitas com um material particularmente escorregadio... que simplesmente não secavam!

Anônimo disse...

ok, novamente, desculpe...( eu pedi desculpas, tá ).

por tudo, claro.

sou anônimo porque não entendo muito de blog, nem tenho blog...mas sou funcionário do hotel.e entri aqui porque assisti - e adorei - ao concerto e queria ler sobre as andanças de vocês.

eu vou tentar reparar mais em algumas coisas. gosto de críticas construtivas.

imagina se alguém começasse a criticar o repertório do quarteto de uma forma meio 'mau-humorada'.machuca a gente.

não coloco meu nome verdadeiro porque não quero que meus superiores possivelmente possam vir a saber que estou envolvido numa picuinha blogal por causa do nosso querido hotel.

mas, enfim, desculpe, não quis causar transtorno e/ou constrangimento à pessoa da música Laura e de seus companheiros, que só alegria trouxeram para a nossa cidade.

laura r. disse...

Anonimo
Muito legal (MESMO) o seu comentário. Mais legal ainda saber que o Hotel tem um funcionário interessado o suficiente para ir ao concerto. Mas o seu próprio temor em relaçao aos seus superiores mostra que algo está errado no FLOPH. Eu, se tivesse um funcionário como você, nem pensaria em censurá-lo. Ao contrário, me encheria de orgulho, e imediatamente o alçaria para uma posição mais poderosa. Fico contente que você considere as críticas construtivas, e pense em atentar para os problemos. Assim ficamos com a esperança de que, numa próxima tournée, o FLOPH esteja melhor. Quanto aos funcionários, nenhuma queixa. Foram todos (pelo menos os 3 com quem tive contato) muito gentis.

laura r. disse...

Ah, anonimo, desculpe ter magoado você. Não era nossa intenção, de jeito nenhum.