Uma instituição bacana

Uma coisa impressionante, que a gente percebe bem numa viagem como a nossa, é a força do SESC. Não há cidade pela qual a gente cruze que não tenha, em local privilegiado, uma sede do SESC. Mesmo nas cidades pelas quais estamos apenas de passagem para chegar à próxima, lá está, marcando presença, um prédio do SESC. São geralmente prédios bonitos, mas simples, sem desperdício e sem frescuras. Exercem nessas cidades uma função super importante, levando e trazendo grupos dos quatro cantos do país, em espetáculos de teatro, música e dança. E em cada sede do SESC existe uma pessoa especialmente designada para tratar dos assuntos culturais, que nos recebe com gentileza e eficiência. Antes de cada concerto, um lanchinho simpático nos aguarda no camarim, e mesmo que os teatros não sejam sempre luxuosos, existe alguém para ver se a luz está boa, ou se precisamos de alguma coisa. A gente vê que cada um dos dirigentes locais tem um xodó: no SESC de Xanxerê, por exemplo, o Nazareno é fanático por títeres e marionetes. Em outros, é o Teatro a mola mestra, ou ainda a Música. Mas de qualquer forma, é muito claro que o SESC é responsável pela maior parte da vida cultural dessas cidades, seja sozinho ou em parceria com as secretarias de cultura locais. Um trabalho fantástico, digno de nota e de elogios. Nós ficamos muito felizes por estar levando a boa música brasileira a lugares que já estão quase que anestesiados para o que se produz de qualidade no nosso país. E ficamos igualmente orgulhosos de participarmos de um projeto tão bonito.